O 4 de Paus faz parte da sequência de arcanos menores do tarot. Seu naipe está ligado ao elemento “fogo”, o que o relaciona à vitalidade, à vontade, à ação e aos instintos.
Nesse arcano, o ser colhe os primeiros frutos das ações e parcerias retratadas no 3 de Paus. Satisfeito, ele agora pode comemorar os resultados obtidos, vivenciar a estabilidade conquistada e comprovar que tem seguido a direção correta.
No entanto, o ser deve ter cuidado para não estagnar. Ainda há muito a se fazer, e a situação estável não deve aprisioná-lo, ainda que ela tenha sido muito desejada.
O número 4, relacionado ao arcano, simboliza a estabilidade e a ordem, mas também a rigidez e o aprisionamento. No tarot Waite-Smith, a carta é representada por duas pessoas a comemorarem próximas a um portal, feito de quatro bastões interligados por ramos de folhas e flores.
Afinal, qual o significado da carta 4 de Paus?
São diversos os aspectos ligados ao 4 de Paus devido às vivências e aos estudos de tarólogos e tarotistas ao longo do tempo. A combinação das cartas durante as tiragens também contribui para a variedade de interpretações.
Entre os principais significados do 4 de Paus no tarot estão:
as celebrações;
a estabilidade em um projeto;
o entusiasmo e as alegrias da vida;
as primeiras conquistas em uma jornada;
a felicidade compartilhada e exteriorizada;
a tranquilidade após um período de esforço.
Os aspectos principais do arcano são positivos, mas há também um lado negativo no qual ele representa o conformismo, o excesso de celebrações em detrimento das responsabilidades e a estabilidade que aprisiona e impede a evolução.
O que o 4 de Paus do tarot nos ensina?
Quando somos surpreendidos pelo 4 de Paus, descobrimos em nós uma alegria incomparável que, além de nos presentear, contagia a todos ao nosso redor.
Essa alegria vem com os resultados e com a estabilidade que obtemos por meio dos nossos esforços e, por isso, merece ser vivenciada.
No entanto, é preciso ter cuidado. O número 4 representa, por si só, uma armadilha à qual devemos estar atentos. Se, por um lado, ele nos traz a concretização e a estabilidade que tanto aquecem o nosso coração, por outro, ele nos aprisiona, justificando o cárcere por meio da tranquilidade oferecida pela situação estável.
Assim, precisamos lembrar de que estamos apenas no início da jornada e de que ainda há muito a conquistar. Não devemos nos contentar com as primeiras recompensas, ainda que elas sejam fonte de muita satisfação. Ao invés disso, devemos encará-las como uma motivação para continuar.
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