O 7 de Ouros é um dos arcanos menores do tarot e, graças ao seu naipe, está ligado ao elemento “terra”, à matéria, ao dinheiro e ao trabalho.
Após se recuperar por meio da ajuda retratada no 6 de Ouros, o ser trabalhou para obter conquistas e ampliar as suas posses. Agora, ele observa os resultados obtidos e percebe que, se quiser evoluir, precisará refletir bem sobre os próximos passos que irá dar.
O ser está diante de um desafio. Ele deve descobrir qual a melhor estratégia para expandir a partir do que já conquistou. O momento de parada favorece a consideração de novas direções e oportunidades. Seja qual for a decisão, ele deverá ser sábio e agir, tendo cuidado para não estagnar no processo de reflexão.
O número 7, relacionado ao arcano, simboliza os desafios, a reflexão e a solidão. No tarot Waite-Smith, a carta é representada por um homem parado a observar os frutos da sua plantação. Os pentáculos entre as folhas, assim como a posição do homem, sugerem um acúmulo de recursos após um período de trabalho.
Afinal, qual o significado da carta 7 de Ouros?
As interpretações atribuídas ao 7 de Ouros são muitas devido às vivências e aos estudos de tarólogos e tarotistas e à combinação dos arcanos durante as tiragens.
Entre os principais significados do 7 de Ouros estão:
a pausa para avaliação dos resultados;
a consideração de novas oportunidades;
a reflexão sobre o próximo passo na jornada;
Apesar dos aspectos positivos da carta, há também um lado negativo no qual ela simboliza a frustração com os resultados obtidos, o apego que impede o avanço, o deslumbre com novas oportunidades que gera impulsividade e a inércia causada pela indecisão. Em resumo, a reflexão sobre os próximos passos não está sendo realizada devidamente.
O que o 7 de Ouros do tarot nos ensina?
O 7 de Ouros surge para nos mostrar que, por vezes, é necessário dar uma pausa para avaliar os resultados que temos obtido e refletir se é melhor continuarmos naquele caminho ou partirmos para outra oportunidade.
Com esse arcano, também aprendemos que é sempre bom obter conquistas, especialmente quando elas são o resultado do trabalho e da dedicação, mas que o apego a elas pode nos destinar à mesmice e à insatisfação, sem novos resultados relevantes. E isso não se limita ao universo das finanças.
Em um relacionamento amoroso que já não satisfaz, por exemplo, é possível chegar a uma fase de estabilidade na qual tanto esforço já foi empregado que fica difícil admitir a crise existente e ter a coragem de terminar a relação para se abrir para um novo amor.
Por outro lado, a carta também nos adverte para a frustração excessiva diante das nossas conquistas e para o deslumbre com as oportunidades oferecidas que pode nos fazer partir impulsivamente para outra atividade sem refletir bem sobre os benefícios e/ou malefícios.
No fim das contas, o melhor é avaliar com cuidado se o caminho que estamos seguindo e as conquistas que temos obtido são realmente aquilo que necessitamos e desejamos. Se a resposta for "sim", ok. Mas se chegarmos à conclusão de que é preciso tomar um novo rumo, que o medo e o apego não nos limitem!
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