A Força: conheça o significado do arcano no tarot

A Força é a carta de número 11 da sequência de arcanos maiores do tarot. Nesse estágio, o herói supera o ponto de virada representado pela carta A Roda da Fortuna e reinicia a sua busca pela evolução.

Antes de tudo, o herói deve aprender a domar o seu leão interno. Esse animal simboliza os instintos do personagem, que precisam ser controlados por meio do amor e da inteligência.

O número 11, relacionado ao arcano, simboliza a transgressão, os excessos e o pecado, podendo ser reduzido ao número 2, que representa a polaridade, a energia yin (passividade, sensibilidade e amor) e a carta da Sacerdotisa.

No tarot Waite-Smith, a carta é representada por uma mulher a domar amorosamente um leão. Ela exibe flores pelo corpo, além de uma lemniscata acima da cabeça, que evidencia o seu equilíbrio.

Afinal, qual o significado da carta A Força?

Os significados relacionados ao arcano são diversos. Eles são resultantes dos estudos e das vivências de tarotistas e tarólogos e da conexão entre as cartas durante as leituras de tarot.

Entre os principais significados da Força estão:

• o autocontrole;

• a força e a coragem;

• a inteligência emocional;

• o equilíbrio interno e externo;

• o domínio amoroso dos instintos;

• o controle sobre uma situação.

A carta representa o arquétipo anima, relacionado à emoção e à sensibilidade. Ela também está ligada ao arquétipo do leão, associado ao poder e à coragem.

Na carta, os aspectos do leão domado podem ser utilizados pela mulher apenas nos momentos desejados, auxiliando-a ao invés de submetê-la às paixões avassaladoras e à fúria dos instintos.

Apesar dos aspectos positivos da carta A Força, há também um lado negativo que corresponde à repressão dos instintos que acaba por gerar descontroles e à tendência à manipulação. Nesse contexto, o leão interno não é domado, mas subestimado ou reprimido até que se revolta e exibe o seu imenso poder.

O que a Força do tarot nos ensina?

A Força nos alerta sobre aquele leão que há em nós e que nem sempre é devidamente domado. Sem dúvidas, os nossos instintos são de grande importância e podem nos auxiliar em diversos momentos da vida. Porém, deixar que eles se manifestem sempre que desejarem pode ser muito perigoso.

O ideal é exercer domínio sobre eles aos poucos, aproximando-se, conhecendo-os e só então domando-os com inteligência, paciência e sensibilidade. Mas lembre-se: o leão interno não deve ser reprimido ou desprezado.

Nossos instintos e paixões nos mantêm vivos e conectados às forças mais profundas da vida. O melhor é trazê-los para o nosso dia a dia de maneira ordenada, o que só ocorre quando chegamos mais perto desse lado selvagem e reconhecemos o tamanho do poder que ele carrega.

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