A Morte: conheça o significado do arcano no tarot

A Morte, também conhecida como o “arcano sem nome”, é a carta de número 13 da sequência de arcanos maiores.

Após o grande desafio que o herói encontrou no arcano O Pendurado, ele se sacrificou, refletiu e aprendeu. Nada mais natural que agora ele sofra uma grande transformação que vai pôr fim a tudo o que já não serve, dando espaço para coisas novas e mais produtivas.

O número 13, relacionado a esse arcano, simboliza o azar, a negatividade e própria morte, sendo, inclusive, um número temido por muitas pessoas, assim como a carta em questão. Ele pode ser reduzido ao número 4, que simboliza a estabilidade, a rigidez e o arcano O Imperador.

No tarot Waite-Smith, a carta é representada por um esqueleto, montado em um cavalo branco, a segurar uma bandeira com a figura de uma rosa. Diante do cavaleiro, um homem está caído, uma mulher se ajoelha com temor, uma criança se ajoelha com uma flor nas mãos e um pontífice permanece em pé com as mãos erguidas. Ao fundo, o sol surge entre duas colunas.

Afinal, qual o significado da carta A Morte?

São diversos os significados atribuídos ao arcano em razão dos estudos e das vivências de tarotistas e tarólogos e da conexão entre as cartas durante as tiragens. Há quem acredite que a carta é sempre um prenúncio da morte física. Na verdade, ela geralmente simboliza o fim de ciclos na dinâmica da vida.

Entre os principais significados da Morte no tarot estão:

• as mudanças inesperadas;

• as transformações necessárias;

• o fim de um ciclo e a renovação;

• a saída de uma situação insustentável.

Ela representa o arquétipo “morte/vida”, onde morrer é uma ação fundamental para que a vida possa existir. São processos contrários, mas que se complementam.

Embora os principais significados do arcano sejam positivos, há também aspectos negativos, como os finais dolorosos, as perdas e a resistência à mudança, que gera sofrimento e impede a renovação.

O que a Morte do tarot nos ensina?

A Morte surge para nos ensinar uma lição muitas vezes difícil de aprender: para que algo possa nascer, algo deve morrer. Estamos sempre finalizando e renunciando a diversas coisas para dar lugar ao novo, mesmo sem percebermos.

No entanto, quando a transformação é mais intensa, tendemos a evitá-la, sucumbindo ao apego e ao sofrimento. Por isso, o arcano nos aconselha a aceitar as mudanças necessárias em nossa vida, contribuindo para a renovação ao invés de encarar o cavaleiro da carta como um inimigo.

Quando não nos dispomos a mudar, ficamos estagnados, aprisionados em situações que já não nos conduzem à evolução. A vida é movimento. Precisamos deixá-la fluir, ainda que, para isso, algumas coisas tenham que ficar pelo caminho.

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