Descubra neste artigo quais são os pilares que compõem o segredo para uma boa consulta de tarot terapêutico e esteja mais preparado para realizar ou escolher um bom atendimento
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Todo mundo que investe em uma consulta de tarot terapêutico deseja viver uma experiência incrível, mesmo sem saber, às vezes, o que esperar dela. E os tarólogos, mesmo estando do outro lado, também possuem essa expectativa, pois querem cumprir bem a própria missão para os consulentes e ter sucesso como taroterapeuta.
Mas, afinal, qual é o segredo por trás de uma consulta de tarot terapêutico capaz de fazer os olhos tanto dos consulentes quanto dos tarólogos brilharem?
Neste artigo, vou te contar em cinco pilares qual é, de acordo com a minha experiência como taróloga até aqui, o segredo que todo entusiasta do tarot terapêutico deve saber.
Acolhimento no tarot terapêutico
Uma consulta de tarot terapêutico só é realmente terapêutica se tem como base o acolhimento do consulente por parte do tarólogo que realiza o atendimento.
Isso porque a taroterapia se propõe a levar bem-estar e transformações positivas ao ser, e, para isso, é preciso acolhê-lo quando ele chega à sessão com suas aflições, dúvidas, medos, mágoas e outros estados desafiadores, bem como quando ele chega alegremente, cheio de curiosidade e expectativa, para que em ambos os casos ele se sinta à vontade para continuar aquela experiência com as cartas sem se sentir julgado ou desencorajado.
Para o consulente, é importante estar atento ao tratamento do tarólogo. Existiu acolhimento desde o primeiro contato? A comunicação durante todo o processo é um dos principais meios pelos quais essa atitude acolhedora irá se manifestar. Vale a pena ficar atento principalmente a isso.
Para o tarólogo, é fundamental entender a importância dessa postura no exercício do tarot terapêutico e trazê-la para o atendimento de dentro para fora, com o coração aberto para receber cada consulente que chega em busca de ajuda. Menos julgamento e mais empatia é um ótimo começo. Nenhum taroterapeuta é perfeito, mas é preciso ir se aprimorando.
Aconselhamento no tarot terapêutico
Uma das principais diferenças entre o tarot terapêutico e o tarot divinatório é o foco no aconselhamento ao invés da predominância das previsões durante a consulta.
Os conselhos baseados nas cartas, acompanhados de uma boa análise da situação, ajudam o consulente a sair do estado de passividade e conformismo em relação à própria vida e, então, começar a refletir e se movimentar para transformá-la para melhor.
Ao invés de simplesmente olhar para o que tende a acontecer, o consulente é incentivado a “fazer acontecer” com mais confiança em si mesmo. Isso combina totalmente com a abordagem terapêutica do tarot, não é mesmo?
Para os consulentes, vale a pena observar antes de agendar o atendimento se, ao explicar sobre a dinâmica da consulta de tarot terapêutico, o tarólogo deixa claro o seu foco no aconselhamento, além de outros aspectos bem-vindos como autoconhecimento e análise da situação.
Para os tarólogos, ainda que as tendências possam estar presentes em consultas de tarot terapêutico, é preciso puxar o foco para os conselhos e manter em mente que eles estão entre os protagonistas.
Análise no tarot terapêutico
Como já dito lá em cima, o aconselhamento e a análise da situação andam de mãos dadas. Assim, é natural que a análise seja um dos pilares que constroem o segredo para uma boa consulta de tarot terapêutico.
Porém, é importante observar que, dentro da abordagem terapêutica, não são apenas as análises dos pontos positivos que são bem-vindas. O reconhecimento dos pontos negativos, também chamados de desafios ou obstáculos, é muito importante para o despertar, a reflexão e a transformação do ser.
Assim, o ideal é que as tiragens possibilitem esse olhar para os pontos positivos e negativos e que a análise feita seja utilizada para basear o aconselhamento, criando um encadeamento de informações bem interessante.
Para o consulente, não faz sentido esperar que o tarólogo fale apenas de pontos positivos em uma consulta de tarot terapêutico. O segredo da boa consulta passa por uma análise honesta, que considera os dois lados do ser humano, das situações e da vida como um todo.
Para o tarólogo, é importante não ter medo de falar sobre os desafios, para além das vantagens e potencialidades que todo mundo adora escutar. E as análises precisam ter profundidade, na medida do possível. Não se trata de dar informações detalhadas no estilo “adivinhação”, mas sim de mergulhar nos símbolos e levantar reflexões por meio do que eles podem significar.
Diálogo no tarot terapêutico
Geralmente, quando pensamos na palavra “terapia”, pensamos não apenas na aplicação de ferramentas terapêuticas, mas também em uma conversa acompanhada de acolhimento e de reflexões que ajudem a pessoa que está se consultando a expandir a consciência e enxergar novas possibilidades e soluções.
Não é diferente no tarot terapêutico. Nessas consultas, o diálogo é sempre bem-vindo, pois ajuda a desenvolver as reflexões a partir das cartas, além de permitir que o tarólogo explore possibilidades de interpretação que ele talvez não exploraria sem o olhar do consulente, que pode fazer conexões com questões específicas da própria vida.
Essa conexão entre o tarólogo e o consulente pode parecer muito estranha para quem espera que, durante a leitura de tarot, o tarólogo fale sozinho e adivinhe tudo sobre a situação que baseia a tiragem. Mas a taroterapia tem outra proposta, e a colaboração do consulente por meio do diálogo só tende a fazer com que ele saia da sessão com mais reflexões e conselhos preciosos.
Para o consulente, é muito importante estar aberto a falar sobre a própria questão e comentar sobre as mensagens do tarot, ainda que não seja exatamente uma obrigação. Há quem fale mais e há quem fale menos. Seja como for, um diálogo mais profundo é fundamental para que o tarot terapêutico atinja o seu potencial.
Para o tarólogo, o primeiro passo para estabelecer um bom diálogo com o consulente é ter real interesse pelas questões e histórias que ele tem a contar. Consulta de tarot não são feitas só de cartas e métodos de leitura, mas de vidas que são refletidas ali. No mais, é praticar a escuta e estar atento ao que precisa ser dito, buscando boas formas de se comunicar.
Reflexão no tarot terapêutico
O último pilar desse segredo para uma boa consulta de tarot terapêutico, ao meu ver, não pode faltar em nenhuma experiência que se propõe a ser um caminho para o autoconhecimento. Refletir é o que nos faz perceber, transformar e evoluir.
Assim, uma consulta de tarot terapêutico precisa promover reflexões, e isso envolve não encher o consulente de respostas prontas vestidas de verdades absolutas, mas deixar bastante espaço para questionamentos e para o frescor das possibilidades que o consulente poderá abraçar ou não.
Para o consulente, é importante não esperar do tarólogo as tais respostas prontas e abraçar as dúvidas que forem surgindo pelo caminho para que as reflexões possam existir depois do atendimento. O tarot terapêutico é um empurrãozinho na porta que leva às respostas que estão lá nas profundezas da nossa alma, e só nós podemos caminhar até lá.
Para o tarólogo, é preciso evitar ou superar o possível incômodo por não entregar as soluções pontinhas e detalhadas que muitos consulentes acabam querendo ou até cobrando durante o atendimento. Ao invés disso, é possível canalizar o espírito de acolhimento e explicar para o consulente porque isso não faz parte do tarot terapêutico.
Como é possível perceber, os cinco pilares não apenas formam o segredo do qual falei lá no começo, mas também se complementam, fazendo uma dança mística muito legal de contemplar dentro de uma consulta de tarot terapêutico.
Essa é a minha visão como taróloga e, também, como consulente. E você, o que acha? Me conta aqui nos comentários!
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